John Searle e o cognitivismo

Autores

  • Gustavo Arja Castañon Universidade Estácio de Sá (UNESA), Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil / Professor

Palavras-chave:

John Searle, cognitivismo, computacionalismo, consciência, inteligência artificial

Resumo

A obra do norte-americano John Searle tem se tornado uma das maiores influências filosóficas na abordagem cognitivista da psicologia contemporânea, e começa hoje a rivalizar mesmo com a influência das obras de Jerry Fodor ou Noam Chomsky. Seu maior papel nas ciências cognitivas pode ser encontrado na ajuda ao resgate do conceito de consciência e ao ataque às teses da IA forte. Este ataque se divide em três frentes, uma para cada uma das três alegações centrais do computacionalismo. A primeira destas alegações seria que “o cérebro é um computador digital”. A segunda, que “a mente é um programa computacional”. A terceira, que “as operações do cérebro podem ser simuladas em um computador digital”. Este artigo apresenta as críticas de Searle a estas teses, e mostra como suas posições acerca da mente, apesar de recentes, já influenciaram o cognitivismo, ajudando este movimento a retomar seu projeto original de se constituir como psicologia da consciência. © Ciências & Cognição 2006; Vol. 08: 96-109.

Biografia do Autor

Gustavo Arja Castañon, Universidade Estácio de Sá (UNESA), Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil / Professor

Graduado em Psicologia (Universidade Estadual do Rio de Janeiro, UERJ) e em Filosofia(Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ), Mestre em Psicologia Social (UERJ) e doutor em Psicologia (UFRJ). Atualmente é professor de Psicologia na UNESA, e cursa Mestrado em Lógica e Metafísica, tendo se dedicado no campo de Filosofia da Psicologia nos últimos oito anos.

Como Citar

Castañon, G. A. (1). John Searle e o cognitivismo. Ciências & Cognição, 8. Recuperado de http://revista.cienciasecognicao.org/index.php/cec/article/view/584

Edição

Seção

Artigos Científicos / Scientific Articles